A presença dele permitiu-nos fazer algumas perguntas para compreendermos melhor esta problemática e uma das questões deixou-nos pensativas, a questão era a seguinte: "Consideras-te gago?" A resposta dele foi breve e rápida :"Não!" aí nós percebemos um grande problema da sociedade que é a necessidade de rotular toda a gente, nós precisamos de tratar cada pessoa pelo nome das suas características: "É o Zé Magro, é o Zé gordo, é a loira, é a ruiva lá do prédio" mas a realidade é que muitas vezes estes apelidos podem prejudicar a pessoa em questão, neste caso este rapaz durante a adolescência tinham-no apelidado de "o aspirador" devido à sua forma de falar.
As pessoas com gaguez não são gagas, têm apenas gaguez, tal como têm olhos azuis, verdes ou são altas ou baixas.
O facto de identificarem as crianças como gagas pode prejudicar o seu desenvolvimento pois elas podem reflectir demasiado nisso levando-as a prejudicar a sua fala, a psicologia tem grande impacto nunca se esqueça!
Concluímos então que a gaguez não é uma identidade, é uma singularidade. Não faça da gaguez um problema da sociedade, abrace-a como individualidade e lembre: "cada um é como cada qual!"
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