Para os professores:
- Não obrigue a criança a ler em voz alta sozinha, ela não se irá sentir confortável e poderá gaguejar ainda mais, antes pelo contrário ponha-a a ler em conjunto com outras crianças ela irá sentir-se, certamente, muito mais à vontade.
- Não pense que ela só gagueja consigo por má educação, ou porque "não gosta de si", é um problema natural da criança e ao sentir-se repreendida ou pressionada poderá piorar.
- Não se esqueça que deve explicar a todas as outras crianças que esta criança não é diferente portanto devem todas acolhe-la de igual forma.
- Compreenda que a gaguez não é uma questão de inteligência portanto pode exigir o mesmo desta criança que exige das outras, menos a nível de fala!
- Numa actividade em que siga uma ordem pela qual os alunos respondem ou participam nunca deixa a criança "gaga" para o final, irá deixá-la mais nervosa.
- Lembre-se: educadores/professores são essenciais ao diagnóstico, muitas vezes a criança não gagueja na primeira avaliação em terapia por estar num ambiente diferente.
Em casa:
- Nunca diga "pára, respira, tem calma" , a criança não está nervosa, está a gaguejar.
- A criança tem dificuldade em terminar as palavras, é verdade, mas por muito que tenha vontade não termine as palavras por ela. Vamos dar-lhe o exemplo de uma pequena história que conhecemos: Havia um senhor "gago" que todos os dias ia à mesma pastelaria e pedia sempre um "pastel de " como o empregado não o deixava terminar a frase todos os dias este senhor comia um pastel de bacalhau quando o que queria era um de nata! Já viu as complicações que terminar as frases do seu filho lhe pode trazer na vida?
- Não interrompa o seu filho;
- Converse de forma pausada;
- Reduza o número de perguntas que lhe faz;
- Olhe-a nos olhos;
- Não deixe que a criança se aperceba da preocupação acerca do seu problema;
- Não fique zangado ou incomodado quando a gaguez aparecer;
- Ajude a criança a NÃO evitar palavras.
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